“AMARRANDO O CADARÇO DO SAPATO...”
“AMARRANDO O CADARÇO DO SAPATO...”
Ontem, em meio à uma pequena multidão de adultos e crianças entretidos e em comunhão com as palavras do pastor na Igreja, eis que meus olhos e coração registraram cena tão singela, simples, humilde quanto sublime, terna, amorosa... impossível não compartilhar com vocês. A bela mãe, na juventude de seus vinte e poucos quase trinta anos, é interrompida em suas orações por um pedaço de gente miúda, (linda menina de no máximo 6/7 anos) que tão simplesmente pedia: “Mãe, amarra meu sapato...?”. E a mãe, de colo terno, amorosa e sorridente então, por instantes interrompia suas preces e se doava integralmente à tão simples e garboso gesto: amarrar o sapatinho da filhota. A troca de olhares entre a duas, a cumplicidade entre mãe e filha, revela a confiança numa e noutra. Não é a qualquer um que vou confiar meus pés. Nem que seja simplesmente, para amarrar meu sapato. A cena em si já é de uma poesia tremenda. Pois está a poesia em cenas como essa, de delicadeza única. Não durou mais que um ou dois minutos a ação. Mas me refletir algumas coisas. Muitas. Mas afinal, se eu tivesse 6/7 anos, a quem eu confiaria meus pés para que fosse amarrado meu sapato? E mais digo: a quem eu confiaria de olhos fechados, meu abraço e meus pés? Ao amarrar o cadarço do sapato da filha, imediatamente, sem mas ou outras palavras, a bela mãe dizia: indiretamente à filha: “ Meu Anjo, mamãe estará sempre por aqui. Conte sempre com o meu Amor. Confie sempre em mim.” Sim, o domingo na Igreja foi ótimo. Esse foi apenas um dos lindos detalhes que vivenciei e que lhes compartilho. E como pode haver quem não creia que Deus exista? Ah Deus: sublime es. A ti agradeço pela cena e dia de ontem.
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