11luas

Espaço de interação sobre o Belo e o Sublime, aventuras, arte, poesia, romance e espiritualidade. Tudo é bem vindo desde que seja para compartilhar a beleza e o 'algo mais' do existir.

sexta-feira, junho 25, 2010

Mar del Plata x Montevideo













Reflexão...

¿prof.ª?
"Que nenhum mistério teu e meu seja maior que o grande e venerável segredo de como o Deus de todos os nomes, credos e cores, nos uniu. E que nenhuma lua ou estrela, ou astro qualquer de
perene luminosidade, ouse reluzir mais que o SOL que abriga nossos interiores"

poema da profa.

sURrEAl
o
gato
que
fala e palpita
mia
e
não
perde a pose
o prumo
a
meada
Salvador Dalí
seu nome!

IrReaIS
os
3
(três)
peixes-alados
que
voam
cavalgam
navegam
cruzam
atropelam
céus
mares
terras
pessoas
e
horizontes sem fim!

...
Um
- Beso-
español
latino
conquistador barato
canalha assumido
...
outro
- Kiss -
inglês
filósofo sem livros
homem das
ciências
e
letras,
professor emérito
de escolas da vida
...
e por fim,
- Baiser -
lírico
poeta
artista
romântico enfermo
francês
sem meio-termo
e sua sina
de ao mundo
seu grito desesperado
em pinceladas
versos
trovas
esculturas
fotografias,
ecoar
...
e no meio de tudo havia o nós
-
os nós da alma
das
almas
os nós das nozes
da noz
os nós do tu e eu
e do
¿y yo con éso?
...
e há
4
olhos
2
olhares
muitas
miradas a visualizar
...
definitivamente
as
águas
deste rio que nos
banha
une separa
jamais
serão
as
mesmas
!!!

Carla Bruni - Le Toi Du Moi

De Carla Bruni (aprendendo sons & palavras em francês)

Le Toi Du Moi

Je suis ton pile
Tu es mes faces
Toi mon nombril
Et moi ta glace
Tu es l'envie et moi le geste
Toi le citron et moi le zeste
Je suis le thé, tu es la tasse
Toi la guitare et moi la basse

Je suis la pluie et tu es mes gouttes
Tu es le oui et moi le doute
T'es le bouquet je suis les fleurs
Tu es l'aorte et moi le coeur
Toi t'es l'instant moi le bonheur
Tu es le verre je suis le vin
Toi tu es l'herbe et moi le joint
Tu es le vent j'suis la rafale
Toi la raquette et moi la balle
T'es le jouet et moi l'enfant
T'es le vieillard et moi le temps
Je suis l'iris tu es la pupille
Je suis l'épice toi la papille
Toi l'eau qui vient et moi la bouche
Toi l'aube et moi le ciel qui s'couche
T'es le vicaire et moi l'ivresse
T'es le mensonge moi la paresse
T'es le guépard moi la vitesse
Tu es la main moi la caresse
Je suis l'enfer de ta pécheresse
Tu es le ciel moi la terre, hum
Je suis l'oreille de ta musique
Je suis le soleil de tes tropiques
Je suis le tabac de ta pipe
T'es le plaisir je suis la foudre
Tu es la gamme et moi la note
Tu es la flamme moi l'allumette
T'es la chaleur j'suis la paresse
T'es la torpeur et moi la sieste
T'es la fraîcheur et moi l'averse
Tu es les fesses je suis la chaise
Tu es bémol et moi j'suis dièse

T'es le laurel de mon hardy
T'es le plaisir de mon soupir
T'es la moustache de mon trotski
T'es tous les éclats de mon rire
Tu es le chant de ma sirène
Tu es le sang et moi la veine
T'es le jamais de mon toujours
T'es mon amour t'es mon amour

Je suis ton pile
Toi mon face
Toi mon nombril
Et moi ta glace
Tu es l'envie et moi le geste
T'es le citron et moi le zeste
Je suis le thé, tu es la tasse
Toi la putain et moi la passe
Tu es la tombe et moi l'épitaphe
Et toi le texte, moi le paragraphe
Tu es le lapsus et moi la gaffe
Toi l'élégance et moi la grâce
Tu es l'effet et moi la cause
Toi le divan moi la névrose
Toi l'épine moi la rose
Tu es la tristesse moi le poète
Tu es la belle et moi la bête
Tu es le corps et moi la tête
Tu es le corps. hummm !
T'es le sérieux moi l'insouciance
Toi le flic moi la balance
Toi le gibier moi la potence
Toi l'ennui et moi la transe
Toi le très peu moi le beaucoup
Moi le sage et toi le fou
Tu es l'éclair et moi la poudre
Toi la paille et moi la poutre
Tu es le surmoi de mon ça
C'est toi charybde et moi scylla
Tu es la mère et moi le doute
Tu es le néant et moi le tout
Tu es le chant de ma sirène
Toi tu es le sang et moi la veine
T'es le jamais de mon toujours
T'es mon amour t'es mon amour

O Você de Mim

Eu sou a sua coroa
Você é o meu rosto
Você, o meu umbigo
E eu, o seu gelo
Você é a vontade, e eu, o gesto
Você é o limão, e eu, o sabor
Eu sou o chá, você é a xícara
Você, a guitarra, e eu, o baixo

Eu sou a chuva, e você é minhas gotas
Você é o sim, e eu, a dúvida
Você é o bouquet, e eu sou as flores
Você é a aorta, e eu, o coração
Você, você é o instante, e eu, a felicidade
Você é o copo, eu sou o vinho
Você, você é a grama, e eu, o baseado
Você é o vento, eu sou o vendaval
Você, a raquete, e eu, a bola
Você é o brinquedo, e eu, a criança
Você é o velhote, e eu, o tempo
Eu sou a íris, você é a pupila
Eu sou o tempero, você, a papila
Você, a água que vem, e eu, a boca
Você, o nascer do sol, e eu, o céu que adormece
Você é o padre, e eu, a embriaguez
Você é a mentira, e eu, a preguiça
Você é o leopardo, e eu, a velocidade
Você é a mão, e eu, a carícia
Eu sou o inferno da sua pecadora
Você é o céu, e eu, a terra, hum
Eu sou a orelha da sua música
Eu sou o sol de seus trópicos
Eu sou o tabaco do seu charuto
Você é o prazer, e eu, o raio
Você é a escala, e eu, a nota
Você é a chama, e eu, o fósforo
Você é o calor, eu sou a preguiça
Você é o entorpecimento, e eu, o cochilo
Você é o frescor, e eu, o aguaceiro
Você é as nádegas, eu sou a cadeira
Você é bemol, e eu sou sustenido

Você é o Laurel do meu Hardy
Você é o prazer do meu suspiro
Você é o bigode do meu Trotsky
Você é todos os estalos da minha risada
Você é a melodia da minha sirene
Você é o sangue, e eu, a veia
Você é o jamais do meu sempre
Você é o meu amor, você é o meu amor

Eu sou a sua coroa
Você, o meu rosto
Você, o meu umbigo
E eu, o seu gelo
Você é a vontade, e eu, o gesto
Você é o limão, e eu, o sabor
Eu sou o chá, você é a xícara
Você, a prostituta, e eu, o bordel
Você é o túmulo, e eu, o epitáfio
E você o texto, eu sou o parágrafo
Você é o erro, e eu, a gafe
Você é a elegância, e eu, a graça
Você é o efeito, e eu, a causa
Você é o divã, e eu, a neurose
Você é o espinho, eu sou a rosa
Você é a tristeza, eu sou o poeta
Você é a bela, eu sou a fera
Você é o corpo, eu sou a cabeça
Você é o corpo, hum
Você é a seriedade, eu sou a despreocupação
Você, o guarda, e eu, a balança
Você, o mau-caráter, e eu, a forca
Você é o tédio, e eu, o transe
Você, o muito pouco, e eu, o bastante
Eu, o sábio, e você, o idiota
Você é o raio, e eu, a pólvora
Você é a palha, e eu, a viga
Você é meu superego
Você é Charybde, e eu, Scylla
Você é a mãe, e eu, a dúvida
Você é o nada, e eu, o tudo
Você é a melodia da minha sirene
Você, você é o sangue da minha veia
Você é o jamais do meu sempre
Você é o meu amor, você é o meu amor

sábado, junho 19, 2010

“11ª à Ma chérie”

(Alphaville, S.Paulo, 19/06/10)

Você também é ‘pin up’ (em todas suas acepções)!

Pinta a arte, desenha alma,

Ilustra o papel, dá cor, forma e vida

A um cartão branco-quase-vazio.

Te vejo como uma fotografia em preto e branco

Com os lábios, a bolsa e os sapatos em vermelho.


Não fala francês – ainda!

Mas se o fizesse seria à sua maneira:

Elegante, discreto como a sussurrar...

Charme total! Pin up!

E é fatal no vestir, no andar

E nesta forma única de nos encarar...


Vejo-te com lenços e luvas,

O chapéu e os óculos que te marcam

E fixam tua imagem em nossos olhares...

Em pleno inverno faz-nos chegar o verão,

Porque todos os teus passos são pueris,

Como uma tarde primaveril no Quartier Latin...


Ouço “La bélle de jour’ e logo Alceu Valença

Dá vez à Vivaldi e suas ‘quatro estações’,

Por alguns segundos, distancia-te de mim...

É que plano, elevo-me aos céus só de observar

Esta sutil forma de segurares este lápis, caneta

ou pincel com esta delicada mão esquerda....


‘Pin up’. Nos desenhos, nas sensuais e sutis fotografias,

Nesta forma de movimentares boca e nariz ao

Revelar seu sorrir,

Es full pin up!

Menina de dia, a mulher sensual de noite,

Quem sabe, se moleca entre 4 paredes...?


Tímida, família e dedicada

Ou a um só tempo, fatal, do mundo e

Descompromissada com o rol de rótulos e versos grises,

Encanta-nos com este teu ‘pin upiano’ jeito de ser...

Nem precisa dizer nada!

Basta olhar e sorrir para tudo revelares.


Nem parece,

Mas não faz mais que algumas luas que

Nos conhecemos.

E no entanto...

Tão vivas aqui estás!


Um golpe de sorte do Destino,

Possível apenas porque nos revelamos

Desde o primeiro momento, um ao outro.

Te observei as unhas vermelhas, o tênis ‘all star’’,

A boca, o rosto, a cara cheia de esperança...


Desconfiada sim!

E tão receptiva...

Nem tu nem eu imaginávamos

Que uma simples viagem de ônibus pudesse ser fruto

Dos sinceros desejos e planejamento do Mais Alto...


E hoje, aqui estamos... ‘pin upers’ total...

Que estas sejam as boas vindas minhas

A estender os meus braços (caminhos) a compartilhar

O que estiver ao meu alcance, ma chérie.

Sim?


Que as próximas luas te aclarem os sentidos

E caminhos com a mesma intensidade

Com que reflito este bem estar, esta paz,

Este instante de aprendizado.

Estarei aqui e ali, por aqui, no ‘ar’...

quinta-feira, junho 03, 2010













Vamos?
Let's go?
Andiamo?
Vámonos?

Te espero na primeira esquina,
junto à primeira porta,
do primeiro elevador,
para,
na primeira oportunidade,
deste seu primitivo instante,
principar o que
é devido:
estar de mãos dadas
contigo!

Quer?
Deseas?
Te piace?
Do you want?