11luas

Espaço de interação sobre o Belo e o Sublime, aventuras, arte, poesia, romance e espiritualidade. Tudo é bem vindo desde que seja para compartilhar a beleza e o 'algo mais' do existir.

domingo, fevereiro 13, 2011

Nós e laços!












Pela Luz dos Olhos Teus


(Tom e Vinícius)
Quando a luz dos olhos meus    
E a luz dos olhos teus     
Resolvem se encontrar     
Ai, que bom que isso é meu Deus     
Que frio que me dá o encontro desse olhar    

Mas se a luz dos olhos teus     
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar    

Meu amor juro por Deus
Me sinto incendiar     



Meu amor juro por Deus     
Que a luz dos olhos meus     
Já não pode esperar    

Quero a luz dos olhos meus     
Na luz dos olhos teus     
Sem mais la ra ra ra...

Pela luz dos olhos teus    
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar  
( La ra ri ra ra ra...)
( La ra ri ra ra ra...)
Quando a luz dos olhos meus    
E a luz dos olhos teus     
Resolvem se encontrar     
Ai, que bom que isso é meu Deus     
Que frio que me dá o encontro desse olhar     
Mas se a luz dos olhos teus     
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar    

Meu amor juro por Deus
Me sinto incendiar    

Meu amor juro por Deus     
Que a luz dos olhos meus     
Já não pode esperar    

Quero a luz dos olhos meus     
Na luz dos olhos teus     
Sem mais la ra ra ra...

Pela luz dos olhos teus    
Eu acho meu amor e só se pode achar     
Que a luz dos olhos meus precisa se casar  
( La ra ri ra ra ra...)
( La ra ri ra ra ra...)

 precisa se casar
 precisa se casar 
Precisa se casar, precisa se casar 
 





ARRUMANDO A CASA PARA A GRANDE FESTA”

Dia de Domingo. Dia de dedicar-se a Deus, à Igreja e aos que estão à nossa volta. Não necessariamente nessa ordem. Mas necessariamente essas três coisas. E o Jonas (me desculpem, ‘pastor’ é quem cuida de ovelhas, do ‘pasto’, e eu nem me sinto uma ‘ovelha’ perdida, nem um honrado ‘pasto’) nos lembrou uma coisa linda que muitas vezes esquecemos: estar sempre preparados, com a melhor roupa, com a casa em ordem, com o coração limpo e cheiroso para a grande ‘Festa’. Sentido figurado à parte, me senti ‘ouvido’ pelas suas palavras.

Não é certo que eu caia em desânimo e desespero, pela não realização de uma vontade minha, quando sabemos que é Deus quem governa nossas vidas. E que mesmo na dor, no silêncio do sofrimento, eu resolva deixar todos os sonhos de um lar, uma família, uma casa, as plantas, a pintura das paredes, os móveis novos, as pequenas e lindas violetas, morrerem... quando na verdade, agora sim é que tenho de manter tudo no devido lugar, limpo, bonito, em harmonia... tenho que preparar-me para a Grande Festa da Vida que acontece hoje, neste exato instante, agora. O ‘amanhã’ pode ser já ‘hoje’. A companheira que não pôde vir, talvez já esteja chegando junto com Deus amanhã. Ou daqui a pouco. Virá talvez com outros olhos e bocas e idéias, mas virá. E de repente já está a caminho ou até mesmo do meu lado, respeitando o tempo certo de chegar para ficar. E esse tempo no qual lamento minha má-sorte bem posso usá-lo para acertar alguns detalhes: adorando-O e melhorando-me enquanto homem. Sem deixar de gerir meu trabalho, de cuidar das plantas, da pintura da casa, limpar o pó dos móveis novos, manter-me com roupas limpas e novas. Mesmo no sentido figurado de tudo isso.

Agradeço a Deus e celebro, louvo e adoro a chegada do dia de amanhã, da grande Festa da vida. Pois são chegados os novos tempos. O tempo da colheita, da fartura, da multiplicação das bênçãos. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. E eu, tu e os nossos, fomos convidados.

Acho bom ir lavar aquela louça, limpar aqueles moveis, comprar roupas novas, florir a casa... vai que ela, Ele e o Grande Dia chegam daqui a instantes,,, Tenho o coração pleno de Amor.

E você: está preparada/o para recebê-Lo hoje?

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

“AMARRANDO O CADARÇO DO SAPATO...”

“AMARRANDO O CADARÇO DO SAPATO...”

Ontem, em meio à uma pequena multidão de adultos e crianças entretidos e em comunhão com as palavras do pastor na Igreja, eis que meus olhos e coração registraram cena tão singela, simples, humilde quanto sublime, terna, amorosa... impossível não compartilhar com vocês. A bela mãe, na juventude de seus vinte e poucos quase trinta anos, é interrompida em suas orações por um pedaço de gente miúda, (linda menina de no máximo 6/7 anos) que tão simplesmente pedia: “Mãe, amarra meu sapato...?”. E a mãe, de colo terno, amorosa e sorridente então, por instantes interrompia suas preces e se doava integralmente à tão simples e garboso gesto: amarrar o sapatinho da filhota. A troca de olhares entre a duas, a cumplicidade entre mãe e filha, revela a confiança numa e noutra. Não é a qualquer um que vou confiar meus pés. Nem que seja simplesmente, para amarrar meu sapato. A cena em si já é de uma poesia tremenda. Pois está a poesia em cenas como essa, de delicadeza única. Não durou mais que um ou dois minutos a ação. Mas me refletir algumas coisas. Muitas. Mas afinal, se eu tivesse 6/7 anos, a quem eu confiaria meus pés para que fosse amarrado meu sapato? E mais digo: a quem eu confiaria de olhos fechados, meu abraço e meus pés? Ao amarrar o cadarço do sapato da filha, imediatamente, sem mas ou outras palavras, a bela mãe dizia: indiretamente à filha: “ Meu Anjo, mamãe estará sempre por aqui. Conte sempre com o meu Amor. Confie sempre em mim.”  Sim, o domingo na Igreja foi ótimo. Esse foi apenas um dos lindos detalhes que vivenciei e que lhes compartilho. E como pode haver quem não creia que Deus exista? Ah Deus: sublime es. A ti agradeço pela cena e dia de ontem.